GM - Pontiac (2006)

Detalhe da locução: "Don’t take our word for it, google pontiac and discover for yourself". Integração até no conteúdo da campanha! É realmente uma forma de integração muito simples, e que pode favorecer todas as pontas da cadeia. Para o consumidor, ele consegue ter acesso a um universo de informações sobre o produto que talvez não conseguisse de outra forma, desde informações sobre a própria GM até blogs de proprietários do carro. Para os revendedores, um simples anúncio na forma de link patrocinado pode colocar o consumidor dentro da concessionária, aproveitando a grande enxurrada de audiência que certamente o anúncio da TV levará ao Google. Para a GM, é a oportunidade de estender o contato e a experiência que o produto pode proporcionar. E para o próprio Google é a consagração como sinônimo de busca, superando seus concorrentes, com o Yahoo!. Mas esse caso não fala apenas de integrar mídias... Vamos pensar que essa ação colocará muita gente no Google atrás do Pontiac. Provavelmente a pessoa que viu o anúncio na TV e foi ao Google digitar "Pontiac" já está inclinada a saber mais sobre o carro. De acordo com a origem do estado, o Google filtrará a concessionária GM mais próxima daquele internauta (fazendo a busca aqui do Brasil não vemos nenhum link patrocinado associado). Mas é a partir desse momento que a internet se torna uma ferramenta ainda mais fenomenal: só ela pode criar uma experiência relevante, de forma constante, para aquele quase-comprador do Pontiac. Sim. A palavra mais importante desse parágrafo acima talvez seja experiência, mas cá entre nós, a ação da GM poderia ter ficado ainda melhor... ENTENDENDO O FUNIL Um artigo do Seth Godin chamado "Understanding the funnel", publicado em seu blog no dia 19 de janeiro desse ano, ajuda a entender um pouco melhor essa ação como uma oportunidade única de vendas. Em outras palavras, utilizar ferramentas de busca na comunicação não apenas leva potenciais clientes ao site de um anunciante mas ajuda a fazer um processo de seleção natural desses potenciais clientes, podendo direcionar ao site da empresa/produto consumidores de alto valor. Usando a lógica de um funil, o próprio consumidor se auto-qualifica à medida que refina uma busca, se tornando mais atrativo para se investir - e para se pagar pelo seu clique. Segundo Seth Godin, "o tráfego que vem das buscas do Google ou Yahoo! são na verdade leads que, quando usados corretamente, estão no caminho através do funil de vendas". Voltando ao caso do Pontiac, apenas digitar "Pontiac" não diz tudo que precisamos saber para criar a experiência adequada. Conhecer sobre Pontiac? Saber o preço do Pontiac? Comprar Pontiac? Reclamar sobre Pontiac? As possibilidades são inúmeras e essa ação poderia ter gerado um lead mais específico, para então criar a experiência mais adequada, que certamente seria mais influente nas vendas.

2 Comentários:
Rapha,
Excelente seu post sobre o "funil" do Seth Godin.
daí a importância de estar presente não só em buscadores genéricos (Google e Yahoo), mas nos verticais como Buscapé, Bondfaro e Webmotors, que atingem os consumidores em um diferente estágio do ciclo de compra.
No genérico "qual carro quer comprar?"
No vertical " quero comprar um Fiat Stillo, onde está mais barato?"
A "teoria do funil" explica algo já existente, que é o ciclo de compra do consumidor. Mas fica mais interessante vindo do Seth Godin, não é mesmo? :-)
Abs
Sant'Iago
Aí Rapha,
Um teaser do Cartoon Network que também busca integração com o Google.
http://www.bluebus.com.br/show.php?p=1&id=70323
Abs
Fausto
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